Más notícias para a nossa economia, o governo reviu em baixa o crescimento económico para este ano, este dado serve para retirarmos algumas conclusões sobre o que poderá estar a afectar a economia real e acima de tudo realçar o facto da economia monetária estar tal como era espectável a causar impactos no mercado de bens e serviços. Um dos elementos que certamente contribui para este abrandamento é o sector das exportações, as mesmas face à referência Euro/Dolar atravessam dificuldades e actualmente há empresas com um grande "nó na garganta", outro factor é o investimento, juros altos implica menor investimento e por conseguinte essa situação repercute-se na actividade económica (nem com incentivos do QREN a coisa vai lá...), com a agravante de famílias, empresas e bancos estarem totalmente endividados. Em termos de política orçamental não há muito mais a fazer, até porque, se existe alguém que pode influenciar de algum modo a "economia mundial", digamos assim, é o BCE e esse está voltado para outras matérias, mas se o controlo da inflação é imperativo, o crescimento económico dos países também o é, e por isso, se a economia europeia seguir a tendência portuguesa (se é que ela serve como indicador para alguma coisa...), não restam alternativas às entidades monetárias em tomarem outras medidas, até porque, neste momento em alguns países, as políticas orçamentais estão condicionadas pelas políticas monetárias, ou seja, baixar impostos implica inflação, contudo, para se recuperar algum poder de compra baixar impostos é mesmo a única solução.
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