CONTROL - O FILME

ELECTRIFICANTE, SOBERBO, EXTRAORDINÁRIO, INCRÍVEL, foi assim que este filme foi aclamado pela crítica, hoje, sábado 1 de Dezembro de 2007, fui ao cinema King a Lisboa com a namorada e um amigo, assistir à exibição in-loco desta película, admito que com alguma metamorfose psíquica, ao entrar na sala, a expectativa era elevada, pois tudo o que tinha lido e o que tinha ouvido apontava para esse sentido, a minha pele começou a arrepiar quando saltaram as primeiras cenas, a preto e branco, através de uma fotografia cinematográfica única a retratar a vida de um ser "imortal", comecei a ver o génio, ouvir os primeiros textos, as primeiras músicas, pensadas e escritas pelo enigmático Ian, músicas algumas vezes sentidas por mim em longas noites de insónias, cujas letras tentava desmistificar. Foi demasiado intenso, brilhantemente interpretado pelo actor Sam Riley, sem dúvida a "reencarnação" de Ian Curtis, cuja perfeição é notória e a sua entrega assombrosa, todos os movimentos, gestos e postura, são o espelho do mito, um mito cuja coragem o acabou por trair. No fim os adjectivos sobre o filme não surgiam, mas sim encorpavam-se, a sua genialidade assumiu um carácter absolutamente de culto. FOI DIVINO E JAMAIS O ESQUECEREI!